Wednesday, August 09, 2006

Pretedendo divagar por aí, invoco o poder da escrita.
Os miares dos gatos ao abandono envolvem-me numa noite de nostalgia desconhecida. Ou será ocultada?!? Pois como se pode sentir nostalgia num sítio onde não se esteve?
Ouço os sons do mar a inundarem-me o peito. toda a calma azul daquele mar brincalhão ali ao fundo do Castelo. Um mar tão meigo, que sinto o seu chamamaneto. Aquele mar quer que eu me embrulhe nele, e o meu corpo deseja-o. Resta a minha existência (e insistência) para quebrar as empatias.
Deixo-me relaxar, sem destino, entre as ideias trazidas pelos fantasma do Acaso.
Sempre muito dispersa, mas finalmente longe, à distância que precisava de estar.
Envolvo-me em sons que me são estranhos, com o passar apressado dos segundos no meu relógio de bolso.
Fico à espera daquele toque mágico que me conduza, me movimente.

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